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MUIRACATIARA-RAJADA

Nome científico: Astronium lecointei

Família: Anacardiaceae

Local de Coleta: Belém-PA


Nomes Comuns: Aderno-preto, Aroeira, Aroeira, Aroeirão, Baracatiara, Gibatão-rajado, Gomável, Gonçaleiro, Gonçalo, Gonçalo-alves, Guarabu-do-campo, Guarabu-rajado, Guaribu-preto, Guaritá-rajado, Gurubó, Jejuera, Maracatiara, Maracatiara-branca, Maracatiara-vermelha, Maracoatiara, Muiracatiara, Muiracatiara-rajada, Muiracoatiara, Muiracoatiara-preta, Muiraquatiara, Pau-gonçalo, Sanguessugueira


Características Gerais: O cerne de muiracatiara varia de marrom-pálido a vermelho, tornando-se vermelho escuro quando exposto à luz e apresenta pontos e faixas de cor marrom-avermelhado escuro. A madeira tem textura media e homogênea, alto brilho nas superfícies longitudinais, grã ondulada e não apresenta desenho. 0 odor é indistinto e o sabor ligeiramente amargo.

Preservação: A durabilidade natural da madeira desta espécie é desconhecida e ela será incluída no programa de testes de estacas na região amazônica. A madeira e extremamente resistente á impregnação. Retenção média de 1.7 Kg/m3 e penetração nula. A espécie foi tratada com uma solução a 2% de cobre-cromo-arsênio (CCA).

Secagem em estufa: Os valores de contração para esta espécie, obtidos a partir do material da Amazônia, são um pouco menores que os publicados em outros locais, e a taxa relativa de contração de 1.7, é muito favorável. As amostras, utilizadas para testes no LPF, não mostraram defeitos após a secagem ao ar, mas novos testes devem ser realizados para se conhecer, com mais pormenores, o comportamento de secagem desta espécie.

Trabalhabilidade: O resultado dos testes de trabalhabilidade realizados no LPF, Brasilia, permite classificar a madeira de muiracatiara como moderamente fácil de ser trabalhada. Entretanto, a madeira mostra uma superfície áspera após o aplainamento.

Uso final: Devido a diversos fatores desconhecidos considera-se, atualmente, a madeira de muiracatiara apropriada somente para construções pesadas, em geral.

Trabalhabilidade - Tipo de Ação

Resultados Plaina Lixa Torno Broca Trinca de prego
Acabamento Superficial - - - - -

Tratabilidade da Madeira

Cerne Alburno
- -

Propriedades físicas

Densidade (g/cm³) Contração-de saturada a seca em estufa (%) Contração Tangencial/ Contração Radial
Seca Verde Básica Aparente Tangencial Radial Volumétrica
0,84 0,75 7,20 4,10 11,00 1,76

Propriedades mecânicas

Condição Flexão Estática (kgf/cm²) Compressão (kgf/cm²) Dureza Janka (kgf)
Módulo de Ruptura Módulo de Elasticidade (x 1.000) Paralelas às Fibras Perpendicular às Fibras Paralelas às Fibras Transversal às Fibras
Resistência à Ruptura Resistência no Limite Proporcional
Verde 1026,00 115,00 531,00 113,00 672,00 684,00
Seca 1485,00 132,00 858,00 149,00 784,00 883,00
Condição Flexão Estática (MPa) Compressão (MPa) Dureza Janka (N)
Módulo de Ruptura Módulo de Elasticidade (x1000) Paralelas às Fibras Perpendicular às Fibras Paralelas às Fibras Transversal às Fibras
Resistência à Ruptura Resistência no L.P.*
Verde 100,62 11,28 52,07 11,08 6590,09 6707,77
Seca 145,63 12,94 84,14 14,61 7688,43 8659,29

L.P. = Limite Proporcional

Condição Tração (kgf/cm²) Fendilhamento (kgf/cm) Cisalhamento (kgf/cm²) Extração de pregos (kgf)
Perpendicular às Fibras Resistência à Ruptura Resistência à Ruptura Paralelas às Fibras Transversal às Fibras
Resistência à Ruptura
Verde 69,00 100,00
Seca 120,00
Condição Tração (MPa) Fendilhamento (N/cm) Cisalhamento (MPa) Extração de Pregos (N)
Perpendicular às Fibras Resistência à ruptura Resistência à ruptura Paralelas às Fibras Transversal às Fibras
Resistência à ruptura
Verde 6,77 9,81
Seca 11,77

Classificação da Cor do Cerne: Marrom


Árvore

Casca

Corte radial

Seção transversal

Tora