ITAÚBA / ITAÚBA-VERMELHA
Nome científico: Mezilaurus itauba
Família: Lauraceae
Local de Coleta: Belém-PA
Nomes Comuns: Cedro-pardo, Itaúba, Itaúba-abacate, Itaúba-amarela, Itaúba-grande, Itaúba-penima, Itaúba-piúna, Itaúba-preta, Itaúba-verdadeira, Itaúba-vermelha, Lorê, Louro-itaúba, Nhambiquara
Características Gerais: O cerne de itaúba, quando seca, varia do oliva ao marron amarelado. A madeira não apresenta desenho, tendo textura média, pouco brilho e grã variando de ondulada a entrecruzada. Cheiro e sabor são indistintos na madeira seca.
Preservação: Até o presente nada é conhecido sobre a durabilidade natural de itaúba; a espécie será incluída nos testes de estacas a serem realizados na região Amazônica. Os testes de preservação revelaram que itaúba é muito difícil de ser preservada. A madeira é extremamente resistente a impregnação, sendo nula a penetração e retenção (0.5 Kg/m3). A espécie foi tratada com uma solução a 2% de cobre-cromo-arsênio (CCA).
Secagem em estufa: A taxa de 2,9 entre contração tangencial (7,0%) e radial (2,4%) é muito desfavorável, indicando que a madeira é susceptível aos defeitos devido a secagem. Material adicional de itaúba esta sendo testado presentemente no LPF para determinação do comportamento desta espécie quanto à secagem.
Trabalhabilidade: Com base em testes de trabalhabilidade, a madeira de itaúba é classificada como moderadamente. difícil de ser trabalhada, tanto com ferramentas manuais quanto mecânicas, mas apresenta bom acabamento em todas as faces.
Uso final: Implementos agrícolas, carpintaria e construção (em geral), assoalhos, construção pesada, componentes industriais, ponte e construções marítima (acima d`água), esportes e atletismo, ferramentas manuais.
Trabalhabilidade - Tipo de Ação
| Resultados | Plaina | Lixa | Torno | Broca | Trinca de prego |
|---|---|---|---|---|---|
| Acabamento Superficial | - | - | - | - | - |
Tratabilidade da Madeira
| Cerne | Alburno |
|---|---|
| - | - |
Propriedades físicas
| Densidade (g/cm³) | Contração-de saturada a seca em estufa (%) | Contração Tangencial/ Contração Radial | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Seca | Verde | Básica | Aparente | Tangencial | Radial | Volumétrica | |
| 0,76 | 0,68 | 6,80 | 3,00 | 10,10 | 2,27 | ||
Propriedades mecânicas
| Condição | Flexão Estática (kgf/cm²) | Compressão (kgf/cm²) | Dureza Janka (kgf) | |||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Módulo de Ruptura | Módulo de Elasticidade (x 1.000) | Paralelas às Fibras | Perpendicular às Fibras | Paralelas às Fibras | Transversal às Fibras | |
| Resistência à Ruptura | Resistência no Limite Proporcional | |||||
| Verde | 850,00 | 98,00 | 398,00 | 90,00 | 474,00 | 560,00 |
| Seca | 1113,00 | 108,00 | 565,00 | 97,00 | 532,00 | 554,00 |
| Condição | Flexão Estática (MPa) | Compressão (MPa) | Dureza Janka (N) | |||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Módulo de Ruptura | Módulo de Elasticidade (x1000) | Paralelas às Fibras | Perpendicular às Fibras | Paralelas às Fibras | Transversal às Fibras | |
| Resistência à Ruptura | Resistência no L.P.* | |||||
| Verde | 83,36 | 9,61 | 39,03 | 8,83 | 4648,36 | 5491,74 |
| Seca | 109,15 | 10,59 | 55,41 | 9,51 | 5217,15 | 5432,90 |
L.P. = Limite Proporcional
| Condição | Tração (kgf/cm²) | Fendilhamento (kgf/cm) | Cisalhamento (kgf/cm²) | Extração de pregos (kgf) | |
|---|---|---|---|---|---|
| Perpendicular às Fibras | Resistência à Ruptura | Resistência à Ruptura | Paralelas às Fibras | Transversal às Fibras | |
| Resistência à Ruptura | |||||
| Verde | 58,00 | 93,00 | |||
| Seca | 56,00 | 86,00 | |||
| Condição | Tração (MPa) | Fendilhamento (N/cm) | Cisalhamento (MPa) | Extração de Pregos (N) | |
|---|---|---|---|---|---|
| Perpendicular às Fibras | Resistência à ruptura | Resistência à ruptura | Paralelas às Fibras | Transversal às Fibras | |
| Resistência à ruptura | |||||
| Verde | 5,69 | 9,12 | |||
| Seca | 5,49 | 8,43 | |||
Classificação da Cor do Cerne: Oliva
Corte tangencial
Seção transversal